sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Tecnologias em Educação - PUC / RIO















Após um ano de novas descobertas, de (re)construção de conceitos, estamos chegando na reta final da Pós Graduação em Tecnologias em Educação, curso realizado numa parceria entre Governo Federal e Estadual. Interessante que iniciei sem o animo necessário, por vezes pensei em desistir, os processos cotidianos da sala de aula exigem cada vez mais tempo de nós, docentes, mas também exigem qualificação, o novo está a todo momento batendo em nossa porta, nos deparamos com alunos que vem com inúmeros mundos ou melhor universos, e, navegar nesses universos é uma verdadeira aventura, fantástica, unica, talvez seja esse o motivo real da prática docente apesar de todos os desafios e do pouco reconhecimento ser tão fascinante, apaixonante!

Sei que estou a caminho da conclusão desse curso preparado para navegar com propriedade nas tecnologias existentes que são tão pouco trabalhadas em algumas Unidades Escolares e, principalmente nos vários universos existente em sala de aula com alunos que tem total acesso a informação e alunos que dispõe de pouco acesso ou nenhum, sendo a escola o ambiente onde podem encontrar-se com essas tecnologias e com o mundo.

Esse blog, que já existia hoje toma outra ótica, de servir como local de debate, discussão, de informação das mais diversas e possíveis, numa troca constante de informações, projetos, trabalhos que obtiveram êxito ou não no ambiente e na comunidade escolar.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Interatividade



Bom, afinal o que é interatividade?
Após o estudo em grupo para a apresentação do Domingo, meu conceito de Interatividade mudou radicalmente. Conforme Marco Silva nos coloca com muita propriedade que há uma banalização do adjetivo “interativo” para qualificar qualquer coisa, cujo funcionamento permite algum nível de participação, de troca de ações e de controle sobre acontecimentos.
O fundamental para entender o que é Interatividade é esclarecer que a interatividade é o que possibilita ao indivíduo afetar e ser afetado por outro numa comunicação que se desenvolve num sistema de mão dupla. Partindo desse principío fica claro que nossa mídia de massa (cinema, imprensa, rádio e tv) ainda não são “interativos”, apesar de tentarem transmitir uma falsa impressão de inclusão do receptor nos programas transmitivos. Não oferencendo um leque de possibilidades. Para considerarmos uma situação de interatividade emissor, mensagem e receptor mudariam respectivamente de papel, natureza e status, conforme afirma Marco Silva.
Logo na interatividade a mensagem só tenha sentido após a intervenção, automaticamente receptor tornando-se criador e vice-versa. É lógico que com o avanço tecnologico possivelmente nossos meios de comunicação em massa possam flexibilizar, da mobilidade e proporcionar a intervenção dos usuários nos mais distintos programas, hoje encontrado principalmente atráves da rede mundial de computadores, principalmente me programas de mensagens instantaneas tão amplamente dissiminados por todo planeta.
É evidente que há de se observar os ricos proporcionados por avanços tecnologicos, conforme colocado por Baudrillard que “vídeo, tela interativa, multimídia, Internet, realidade virtual: a interatividade nos ameaça por toda parte. (...) Num certo nível maquinal, de imersão na maquinária virtual, não há mais distinção entre homem/máquina: a máquina situa-se nos dois lados da interface. Talvez não sejamos mais do que espaços pertencente a ela...”. É evidente que não podemos levar a citação como via de regra, mas devemos não esquecer os avanços tecnologicos nos proporcionam um maior contanto com informação, cultura, povos, pessoas, e assim como na vida prós e contras sempre existiram.

Espero que tenha sido claro, e ajudado a entender o que é interatividade.



Software Livre e Inclusão Digital


Mais um ciclo da sociedade começa, na realidade seria melhor dizer uma caçada. À cerca de uma década atrás o assunto da vez era combate ao analfabetismo (ainda hoje, mas não com tanto enfoque), surgiram vários programas através de OGN’s, Governos Estaduais e Federal, até parece que o problema foi solucionado, não Brasil o índice de analfabetismo parece ser difícil de ser notado nas estatísticas. Mas estamos aqui para falar de uma nova cruzada da sociedade, das políticas públicas, de projetos de ONG’s espalhadas pelo Brasil, Inclusão Digital, quantas pessoas por esse nosso país ainda não sabem o que é um computador, ou imaginam que ele “fala” com o operador, ou ainda que ele “sabe tudo” ninguém consegue esconder nada dele.
O movimento é louvável, visto que hoje tudo se dá de forma “online” (noticias são atualizadas a cada minuto em “sites”, a transmissão de dados é feita, processada e encaminha em poucos minutos, as correspondências são entregues “instantaneamente” nos “correios eletrônicos”), realmente o acesso à informática como um todo proporciona uma maior facilidade no aprendizado de algumas matérias, pois fascinam os alunos, a internet, proporcionam aos usuários a exploração de outros mundos, outras culturas, outras sociedades, enfim, outros contextos a serem explorados. Mas é claro que nem tudo é perfeito temos em nosso país uma carência de infra-estrutura que possibilite um maior acesso e agilize a Inclusão Digital da sociedade, que há necessidade de estudar as melhores alternativas que viabilizem a inclusão digital sem a perca gradual de características fundamentais da sociedade, é preciso ser observado a todo momento os impactos positivos e negativos nos mais diversos segmentos da sociedade brasileira. Importantes passos estão sendo dado a cada dia para sanar os problemas de infra-estrutura em nosso país, um exemplo são os programas de eletrificação, conhecido como “luz para todos”, outro programa na realidade seria melhor dito como uma nova cruzada dos governos Estaduais e Federal que estão adotando a padronização de software de licença livre, os chamados Softwares Livres, que são definidos na Wikipedia como: é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição. Essa padronização do Software a ser utilizado nas máquinas a serem utilizadas nos órgãos públicos, e nos equipamentos doados a instituições existentes no país, viabiliza uma melhor adequação do sistema a realidade a ser atendida. Fiquei muito curioso sobre o tema exposto na aula, pois sempre tinha curiosidade de me aprofundar no tema mas apesar de ter acesso “á mundos de informação” através do acesso a internet não o fiz. Ainda tento entender o motivo de tanta resistência na busca de informação. Separei alguns conceitos que encontrei em umas pesquisas que realizei depois da aula da Professora Bonilla:

Software Livre e Software em Domínio Público
Software livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, quandoutilizado em combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD), garante a autoria do desenvolvedor ou organização. O segundo caso acontece quando o autor do software relega a propriedade do programa e este se torna bem comum. Ainda assim, um software em domínio público pode ser considerado como um software livre.

Software Livre e Copyleft
Licenças como a GPL contêm um conceito adicional, conhecido como Copyleft, que se baseia na propagação dos direitos. Um software livre sem copyleft pode ser tornado não-livre por um usuário, caso assim o deseje. Já um software livre protegido por uma licença que ofereça copyleft, se distribuído, deverá ser sob a mesma licença, ou seja, repassando os direitos.
Associando os conceitos de copyleft e software livre, programas e serviços derivados de um código livre devem obrigatoriamente permanecer com uma licença livre (os detalhes de quais programas, quais serviços e quais licenças são definidos pela licença original do programa). O usuário, porém, permanece com a possibilidade de não distribuir o programa e manter as modificações ou serviços utilizados para si próprio.


Venda de Software Livre
As licenças de software livre permitem que eles sejam vendidos, mas estes em sua grande maioria estão disponíveis gratuitamente.
Uma vez que o comprador do software livre tem direito as quatro liberdades listadas, este poderia redistribuir este software gratuitamente ou por um preço menor que aquele que foi pago.
Como exemplo poderíamos citar o Red Hat Enterprise Linux que é comercializado pelaRed Hat, a partir dele foram criados diversos clones como o Centos que pode ser baixado gratuitamente.

O Quê Saber?


Essa semana conversávamos (meus colegas e eu) sobre as novas relações do saber, de como hoje com um maior acesso a mídia, podemos obter informações, dados, com maior facilidade, agilidade, de pessoas que provavelmente nuca iremos conhecer. É enriquecedor o acesso a informação, creio que devamos ter uma espécie de filtro para não absolvermos tudo o que encontramos pelos Jornais, Revistas, Canais Televisivos, Internet, enfim, em todos os meios de comunicação tão disponíveis nos dias atuais. Isso nos leva a pensar o que Realmente é Saber? Conhecimento? Em que processo ocorre tais construções? Será que podemos mudar nossa sociedade através de maior acesso a informação, ou será que devemos filtrar o que realmente é importante para sociedade? Mas como saber o que realmente é importante, e o que não é? São tantos questionamentos....
Recordo-me também de uma pesquisa recém publicada em livro por um professor sobre política, corrupção e refletia que apesar dos últimos escândalos ocorridos no nosso País a população (ou pelo menos uma maior parte) considera correto usar a máquina pública em beneficio próprio, é claro que isso na parte da população sem grau de instrução (analfabetos). É, a educação ainda é a fonte de mudança da sociedade. Através dela podemos mostrar luz, em meio a tantas trevas ocasionadas por informações diversas, divergentes, sem o tal “filtro”, o processo de conhecimento do saber pode ficar comprometido, e essa “filtro” é justamente conseguido através da educação, coisa que ainda nesse nosso Brasil ainda não engrenou como sendo pedra fundamental da sociedade futura.
È triste constatar que mesmo com essa explosão da informática no mundo, temos brasileiros se luz elétrica. O saber adquirido aqui fica restrito a pequena emissoras de rádio difusão espalhadas por esse Brasil ou pela Hora do Brasil, que tem audiência certa justamente da população sem infra-estrutura necessária para abertura de novas portas do saber, do conhecimento, do relacionamento de fatos e acontecimento da sociedade (política, cultural, econômica, etc...).

O mais importante é que isso nos leva a refletir justamente o nosso papel, se realmente estamos e como estamos construído o nosso saber, partindo do ponto que nos é disponibilizado um maior acesso à informação, à um mundo virtual quase sem limites, possibilitando vislumbrar outros contextos de um mesmo fato. Para alguns isso causa medo, não saber onde chegar, o que irá desvendar, descobrir, mas no processo de construção do saber, do conhecimento isso fascina a incerteza de até podemos chegar....

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Ciência, Tecnologia, Educação e Sociedade

O tema trabalhado hoje nos evidencia a necessidade de interação com as novas tecnologias, que estamos em um grande processo de transformação que vem desde os primórdios da humanidade. Hoje com esse intenso processo de pesquisa e avanços tecnológicos, empurram os indivíduos a buscar novas informações, e mais informações a cada dia, hora, minuto. A troca de informação, ainda o grande problema é que uma enorme parte da sociedade não vem acompanhando ou não tem acesso a essas mudanças, esses avanços tecnológicos, muitos resistem à mudança ou não conseguem de alguma forma acompanhá-la. Não atentos a uma mudança evidente que rege a sociedade atualmente, e de certa forma contribuindo para mais um processo de “evolução” humana. Apesar dos diversos questionamentos que surgem a cada dia, sobre a real função desses novos meios de informação (interação) de sua aplicabilidade nos mais diversos contextos da sociedade, compondo sempre um ciclo que a humanidade percorre desde seus primórdios (rejeita, problematiza e depois vais assimilando aos poucos). Hoje mais do que nunca os profissionais do ensino tem que estarem antenados a esse mundo, as mudanças, as novas informações que circulam pelo mundo, tentando transportar para o cotidiano das sociedades estudantil, e da sociedade que o circula. É evidente, após a discussão de hoje, que não devemos estar alheios às novas tecnologias, a um interatividade com a sala de aula, mas devemos procurar conhecer ao máximo (já que dominar o que sempre está se renovando é de certa forma difícil) para construir uma sociedade pautada nos mais diversos aspectos, e sempre tentando torná-la mais justa.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Meu primeiro passo....

Meu nome é João Milton Brito Júnior, mas gosto de ser chamado de Júnior, sou professor, formado em História.

Sempre fui fascinado pelo mundo virtual, pela tecnologia, mas muito resistente em criar um Blog. Nunca entendia a função de blog, me perguntava a todo momento "para quê um blog?", somente hoje compreendi a importante função dele, na troca de informação, de conhecimento, na comunicação entre colegas do curso, e pessoas do mundo acadêmico. Isso que tem representado esse curso, novas portas, novos conhecimentos, novas perspectivas educacionais, um melhor entedimento do mundo educacional tão deficiente na minha formação. A cada módulo fico mais fascinado com o curso, com os módulos com as perspectivas proporcionadas pelas informações aqui trocadas, debatidas. Nesse módulo espero adquirir uma melhor base de como trabalhar com a tecnologia em sala de aula, com dos dicentes, com os docentes, com o mundo....
No momento é só, mas haverão muitas outras postagens afinal o primeiro passo já foi dado...