sexta-feira, 24 de agosto de 2007


Software Livre e Inclusão Digital


Mais um ciclo da sociedade começa, na realidade seria melhor dizer uma caçada. À cerca de uma década atrás o assunto da vez era combate ao analfabetismo (ainda hoje, mas não com tanto enfoque), surgiram vários programas através de OGN’s, Governos Estaduais e Federal, até parece que o problema foi solucionado, não Brasil o índice de analfabetismo parece ser difícil de ser notado nas estatísticas. Mas estamos aqui para falar de uma nova cruzada da sociedade, das políticas públicas, de projetos de ONG’s espalhadas pelo Brasil, Inclusão Digital, quantas pessoas por esse nosso país ainda não sabem o que é um computador, ou imaginam que ele “fala” com o operador, ou ainda que ele “sabe tudo” ninguém consegue esconder nada dele.
O movimento é louvável, visto que hoje tudo se dá de forma “online” (noticias são atualizadas a cada minuto em “sites”, a transmissão de dados é feita, processada e encaminha em poucos minutos, as correspondências são entregues “instantaneamente” nos “correios eletrônicos”), realmente o acesso à informática como um todo proporciona uma maior facilidade no aprendizado de algumas matérias, pois fascinam os alunos, a internet, proporcionam aos usuários a exploração de outros mundos, outras culturas, outras sociedades, enfim, outros contextos a serem explorados. Mas é claro que nem tudo é perfeito temos em nosso país uma carência de infra-estrutura que possibilite um maior acesso e agilize a Inclusão Digital da sociedade, que há necessidade de estudar as melhores alternativas que viabilizem a inclusão digital sem a perca gradual de características fundamentais da sociedade, é preciso ser observado a todo momento os impactos positivos e negativos nos mais diversos segmentos da sociedade brasileira. Importantes passos estão sendo dado a cada dia para sanar os problemas de infra-estrutura em nosso país, um exemplo são os programas de eletrificação, conhecido como “luz para todos”, outro programa na realidade seria melhor dito como uma nova cruzada dos governos Estaduais e Federal que estão adotando a padronização de software de licença livre, os chamados Softwares Livres, que são definidos na Wikipedia como: é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição. Essa padronização do Software a ser utilizado nas máquinas a serem utilizadas nos órgãos públicos, e nos equipamentos doados a instituições existentes no país, viabiliza uma melhor adequação do sistema a realidade a ser atendida. Fiquei muito curioso sobre o tema exposto na aula, pois sempre tinha curiosidade de me aprofundar no tema mas apesar de ter acesso “á mundos de informação” através do acesso a internet não o fiz. Ainda tento entender o motivo de tanta resistência na busca de informação. Separei alguns conceitos que encontrei em umas pesquisas que realizei depois da aula da Professora Bonilla:

Software Livre e Software em Domínio Público
Software livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, quandoutilizado em combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD), garante a autoria do desenvolvedor ou organização. O segundo caso acontece quando o autor do software relega a propriedade do programa e este se torna bem comum. Ainda assim, um software em domínio público pode ser considerado como um software livre.

Software Livre e Copyleft
Licenças como a GPL contêm um conceito adicional, conhecido como Copyleft, que se baseia na propagação dos direitos. Um software livre sem copyleft pode ser tornado não-livre por um usuário, caso assim o deseje. Já um software livre protegido por uma licença que ofereça copyleft, se distribuído, deverá ser sob a mesma licença, ou seja, repassando os direitos.
Associando os conceitos de copyleft e software livre, programas e serviços derivados de um código livre devem obrigatoriamente permanecer com uma licença livre (os detalhes de quais programas, quais serviços e quais licenças são definidos pela licença original do programa). O usuário, porém, permanece com a possibilidade de não distribuir o programa e manter as modificações ou serviços utilizados para si próprio.


Venda de Software Livre
As licenças de software livre permitem que eles sejam vendidos, mas estes em sua grande maioria estão disponíveis gratuitamente.
Uma vez que o comprador do software livre tem direito as quatro liberdades listadas, este poderia redistribuir este software gratuitamente ou por um preço menor que aquele que foi pago.
Como exemplo poderíamos citar o Red Hat Enterprise Linux que é comercializado pelaRed Hat, a partir dele foram criados diversos clones como o Centos que pode ser baixado gratuitamente.

Nenhum comentário: